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35ª edição do Prêmio Shell de Teatro anuncia os indicados do Rio de Janeiro e São Paulo

Andrea Beltrão e Débora Falabella concorrem à premiação de melhor atriz no Rio

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Prêmio Shell de Teatro: cerimônia deve acontecer no Rio de Janeiro em março de 2025 (Foto: Reprodução)

O Prêmio Shell de Teatro, que chega a 35ª edição neste ano, anunciou hoje os indicados do primeiro período de 2024, que contempla espetáculos que estrearam no Rio de Janeiro e em São Paulo, entre 1º de dezembro de 2023 a junho de 2024.

A seleção de montagens indicadas representa a pluralidade da cena teatral brasileira, com 24 espetáculos dos mais variados temas, formatos, gêneros e vertentes. Três produções saem na frente e acumulam três indicações, todas selecionadas pelo júri Rio: ‘Lady Tempestade’ e ‘Prima Facie’ – ambas dirigidas por Yara de Novaes, que recebeu uma indicação à melhor direção pelos dois espetáculos – e ‘Arqueologias do Futuro’, com dramaturgia e direção de Mauricio Lima e Fabiano Dadado de Freitas, que concorrem nas duas categorias.

Andrea Beltrão (‘Lady Tempestade’) e Débora Falabella (‘Prima Facie’) concorrem na categoria Melhor Atriz pelo Júri Rio. Othon Bastos (´Não me entrego, Não!’), Renato Livera (‘Deserto’) e Márcio Vito (‘Claustrofobia’) disputam o prêmio de Melhor Ator. Já o Júri São Paulo selecionou Mel Lisboa (‘Rita Lee, uma autobiografia musical’) e Noemi Marinho (‘O Vazio na Mala’) na categoria Melhor Atriz e Sidney Santiago Kuanza (‘A Solidão do Feio’) e Bruno Lourenço (‘Brás Cubas’), na categoria Melhor Ator.

“Estamos felizes e orgulhosos com a realização da 35ª edição do Prêmio Shell de Teatro, que promete destacar ainda mais a diversidade cultural do Brasil. O projeto, que já se tornou tradição na cena cultural brasileira, é uma oportunidade valiosa de celebrar nossos talentos e histórias, e reafirmar o nosso compromisso com a memória e a manutenção do legado do teatro brasileiro”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.

A lista dos indicados do segundo período será divulgada em dezembro.

Destaque Nacional

Em dezembro, também serão divulgados os indicados na categoria Destaque Nacional. Essa categoria contempla espetáculos que estrearam em todo o Brasil, com exceção dos que tiverem estreado nas cidades do Rio de Janeiro ou São Paulo. Para esta categoria, podem concorrer espetáculos realizados entre 1º de novembro de 2023 e 31 de outubro de 2024 e que tenham realizado um mínimo de 10 apresentações públicas no período especificado. As inscrições começam no dia 15 de agosto e podem ser feitas até 15 de novembro.

A cerimônia de premiação está prevista para ser realizada em março de 2025, no Rio de Janeiro.

Conheça os indicados do primeiro período:

SELEÇÃO JÚRI SP

DRAMATURGIA

  • Victor Nóvoa por “E se Fôssemos Baleias”
  • Jhonny Salaberg por “Parto Pavilhão”

DIREÇÃO

  • José Fernando Peixoto de Azevedo por “Depois do Ensaio, Nora, Persona”
  • Naruna Costa por “Parto Pavilhão”

ATOR 

  • Sidney Santiago Kuanzapor “A Solidão do Feio”
  • Bruno Lourenço por “Brás Cubas”

ATRIZ

  • Noemi Marinho por “O Vazio na Mala”
  • Mel Lisboa – “Rita Lee, uma Autobiografia Musical”

CENÁRIO 

  • Carla Berri e Paulo de Moraes por “Brás Cubas”
  • J.C. Serroni por “Primeiro Hamlet”

FIGURINO

  • Márcio Medina por “Cabaré Coragem”
  • Fábio Namatame por “Tarsila, a Brasileira”

ILUMINAÇÃO 

  • Wagner Antônio por “Um Jaguar por Noite”
  • Gabriele Souza por “Cabaret”

MÚSICA

  • Zeca Baleiro pela trilha original de “O Ninho, um Recado da Raiz”
  • Jonathan Silva, Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega e Flávio Rodrigues pela direção musical e trilha original de “Maria Auxiliadora”

ENERGIA QUE VEM DA GENTE

  • Teatro Oficina Uzyna Uzona, pelo êxito da mobilização cultural e social para a criação do Parque do Bixiga, marco para a história teatral e artística de São Paulo.
  • IBT – Instituto Brasileiro de Teatro, pela abrangência de suas ações como agente de captação de recursos e de incentivo à produção e divulgação das artes cênicas.

SELEÇÃO JÚRI RJ

DRAMATURGIA

  • Silvia Gomez por “Lady Tempestade”
  • Mauricio Lima e Dadado de Freitas por “Arqueologias do Futuro”

DIREÇÃO

  • Mauricio Lima e Dadado de Freitas por “Arqueologias do Futuro”
  • Yara de Novaes por “Lady Tempestade” e por “Prima Facie”

ATOR

  • Renato Livera por “Deserto”
  • Othon Bastos por “Não me Entrego, Não!”
  • Márcio Vito por “Claustrofobia”

ATRIZ

  • Débora Falabella por “Prima Facie”
  • Andrea Beltrão por “Lady Tempestade”

CENÁRIO

  • Cesar Augusto e Beli Araujo por “Claustrofobia”
  • Marieta Spada por “Um Filme Argentino”

FIGURINO

  • Karen Brustolin por “A Vedete do Brasil”
  • Fábio Namatame por “Alguma Coisa Podre”

ILUMINAÇÃO

  • Fabiano Dadado de Freitas por “Arqueologias do Futuro”
  • Adriana Ortiz por “Um Filme Argentino”

MÚSICA

  • Morris por “Prima Facie”
  • Dani Nega por “Eu Sou um Hamlet”

ENERGIA QUE VEM DA GENTE 

  • João Vicente Estrada, Lana Sultani e Ricardo Loureiro, pela criação de uma experiência poética transformadora em “tudo é minúsculo tudo é presença”, a partir das percepções do artista João Vicente, diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA) desde 2020.
  • Programa Enfermaria do Riso – UNIRIO, por desenvolver desde 1998 uma ação de extensão integrada entre os cursos de Teatro e Medicina para formação e pesquisa em torno de intervenções artísticas de palhaçaria em hospitais.

Sobre o Prêmio Shell de Teatro

O Prêmio Shell de Teatro se tornou uma das grandes referências do teatro brasileiro nas últimas três décadas. É possível contar a história da cena teatral nacional ao longo das suas 34 premiações, com seus artistas indicados, os espetáculos consagrados e os homenageados de cada ano. Na 35ª edição do prêmio, os espetáculos apresentados nas cidades do Rio de Janeiro em São Paulo serão indicados em nove categorias: Dramaturgia, Direção, Ator, Atriz, Cenário, Figurino, Iluminação, Música, e Energia Que Vem Da Gente, que visa reconhecer a criatividade dos artistas em iniciativas com impacto positivo na sociedade brasileira. Além do eixo Rio-São Paulo, há a categoria Destaque Nacional que reúne um júri específico de especialistas para analisar peças de todo o Brasil.

O Júri

O júri do 35º Prêmio Shell de Teatro é composto por Ana Luisa Lima (professora, produtora e gestora cultural), Biza Vianna (figurinista, diretora de arte e produtora cultural), Daniele Ávila (artista de teatro, crítica e curadora), Leandro Santanna (produtor cultural, gestor público e ator) e Paulo Mattos (curador e produtor cultural), no Rio de Janeiro, e por Evaristo Martins de Azevedo (crítico de arte), Ferdinando Martins (professor e crítico de arte), Lucelia Sergio (atriz, diretora e dramaturga), Luiz Amorim (ator, diretor e gestor em produção cultural) e Maria Luisa Barsanelli (jornalista), em São Paulo. O júri que analisará os espetáculos que disputarão a categoria “Destaque Nacional” é formado por Giovana Soar (atriz, diretora, tradutora e curadora), Marcio Meirelles (encenador, dramaturgo e gestor cultural), Dane de Jade (atriz, pesquisadora e gestora cultural) e Guilherme Diniz (pesquisador, crítico cultural e professor).

Regulamento

O número mínimo de apresentações para garantir a elegibilidade são 20 (vinte) sessões para espetáculos que tenham estreado no Rio de Janeiro ou São Paulo, de 1º de dezembro de 2023 a junho de 2024. A peça não precisa necessariamente ter tido apresentações consecutivas e na mesma praça. O espetáculo pode ter feito temporadas anteriores em outras cidades, mas estará elegível, caso tenha estreado no período indicado, no Rio de Janeiro ou São Paulo.

Além disso, é imprescindível o número mínimo de 10 apresentações na praça onde o espetáculo for concorrer. Ou seja, são necessárias pelo menos 10 sessões públicas do espetáculo no Rio de Janeiro ou São Paulo, tornando-se assim apto a concorrer na cidade na qual cumpriu a exigência do regulamento.

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