O ator Eri Johnson conversou com a coluna e falou a respeito da morte de Guilherme de Pádua, aos 53 anos, assassino confesso de Daniella Perez. Ele foi julgado e condenado pelo crime que chocou o Brasil no dia 28 de dezembro de 1992. O caso foi relembrado recentemente no documentário “Pacto Brutal”, exibido pela HBO Max, quando o crime completou 30 anos.
“Justiça é coisa de Deus. Deus é que sabe. Mas confesso que gostei dele ter estado vivo quando o documentário foi para o ar, porque ele viu. Eu gostei que ele estivesse vivo para ver o que todos nós, de fato, estávamos pensando em relação a ele. Precisava saber que ele estava sendo, infelizmente, por culpa dele, odiado por todos nós “, disse Eri Johnson.

Relembre o caso
Em 1992 foi lançada a novela ‘De Corpo e Alma’, assinada por Glória Perez. Na trama a personagem de Daniella Perez, filha da autora, contracenava com Bira, interpretado por Guilherme de Pádua.
De acordo com o processo, a motivação do crime teria sido por Guilherme querer mais destaque no folhetim. Ele e sua então esposa, Paula Thomaz (hoje, Paula Peixoto), após seguirem Daniela até um posto de gasolina, fecharam o carro da atriz. Uma discussão foi iniciada e, de acordo com um frentista do posto que presenciou a cena, Guilherme teria dado uma “gravata” em Daniela, que desacordada foi posta no veículo e levada para um matagal próximo da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Lá, a atriz foi golpeada com 18 tesouradas impossibilitando a vítima de qualquer defesa.

Depois de ser julgado e condenado, Guilherme saiu da prisão após seis anos e nove meses, quando cumpriu um terço da pena.
Por diversas vezes, tentou explicar o inexplicável.
Recentemente, Guilherme de Pádua sofreu um ataque cardíaco e morreu. Já sua ex-esposa, Paula Thomaz, cumpriu seis anos de prisão e foi beneficiada pelo regime semiaberto.

Veja abaixo a declaração de Eri Johnson sobre Guilherme de Pádua:


