O advogado e ex-ministro Luiz Roberto Nascimento Silva lançou na noite da última terça-feira, dia 26, na Livraria da Travessa de Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, o livro Processo versus Justiça, pela FGV Editora. Na fila dos autógrafos viam-se nomes como o cineasta Bruno Barreto, a produtora Glaucia Camargo, os empresários Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho, Carlos Frederico da Carvalho Hosken, o advogado Ivan Nunes Ferreira, o diplomata Oto Maia entre tantos. Com mais de 30 anos dedicados ao Direito Tributário, cadeira na qual atuou também como professor, Luiz Roberto trata, nesta obra, da morosidade da Justiça brasileira.
Nascimento Silva, que também atuou no Poder Público quando comandou o Ministério da Cultura na gestão de Itamar Franco (1992/1995), faz algumas críticas.
“O Judiciário é, no presente momento, o mais disfuncional deles. O Executivo e o Legislativo costumam ser mais céleres e isso se dá pelo fato de serem frequentemente fiscalizados pela imprensa e por outros órgãos reguladores. Um processo leva, num país civilizado, entre cinco e seis anos para ser julgado. No Brasil, esse tempo pode ultrapassar 25”, compara o advogado.