O filme “Rio, Negro“, da Quiprocó Filmes, foi selecionado para a mostra “Panorama das Associações” do 37º Festival Cinélatino, um dos mais importantes festivais de cinema da Europa, que acontecerá na cidade de Toulouse, na França. A exibição será no dia 28 de março, às 19h30, e contará com a presença dos diretores e roteiristas do filme, Fernando Sousa e Gabriel Barbosa e da diretora de fotografia, Laís Dantas. 

Além de um dos mais importantes e mais antigos eventos dedicados ao cinema latino-americano na Europa, o Cinélatino promove e celebra a diversidade cultural e artística da América Latina, proporcionando uma oportunidade para cineastas da região apresentarem seus filmes a um público internacional. Além disso, o Espaço da Diversidade proporciona o estabelecimento de laços e cooperação entre artistas e organizações que trabalham pela defesa dos Direitos Humanos no mundo todo.

“É uma honra apresentar ‘Rio, Negro‘ em um dos mais prestigiados festivais de cinema da Europa. Este filme é mais do que uma narrativa cinematográfica; é um testemunho da luta, da resistência e da potência da população negra no Brasil. Em um mundo onde as histórias negras ainda são sub-representadas, levar essa discussão para o cenário europeu é uma oportunidade essencial para ampliar vozes, desafiar perspectivas e promover um diálogo global sobre racismo, identidade e pertencimento”, afirmam Fernando Sousa e Gabriel Barbosa, diretores do filme.

O documentário “Rio, Negro” aborda e demarca – por meio de entrevistas com grandes personalidades e intelectuais cariocas, além de imagens históricas – os processos sociais, políticos e as profundas transformações ocorridas entre a segunda metade do século XIX e o início do século XXI no Rio devido à presença e à influência de pessoas negras de origem africana. 

Foi vencedor de Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Direção na categoria de Documentários do X Festival O Cubo de Cinema em Língua Portuguesa fez parte da shortlist do Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2024

 e também concorreu ao prêmio de Melhor Documentário sobre a Diáspora no 19th African Movie Academy Awards, maior premiação do cinema africano.

A exibição do filme no festival e a participação dos diretores representa ainda uma oportunidade única de dar visibilidade ao debate sobre a memória e a diversidade cultural brasileira.