Nos últimos tempos, temos acompanhado diversas celebridades passando por verdadeiras transformações faciais.
A busca pelo rejuvenescimento rápido nem sempre tem gerado os melhores resultados estéticos.
Pudemos acompanhar, por exemplo, a repercussão que dividiu opiniões sobre o resultado da harmonização facial do ator Stênio Garcia. Aos 91 anos, ele surgiu com o rosto bem mais liso, jovem e volumoso. Mas será que os tratamentos em medicina estética precisam ser tão modificadores para a essência do indivíduo? De forma simplista, já diria que não. Primeiramente, porque gosto muito de usar a definição da palavra ‘belo’, ou seja, tudo aquilo que gera admiração ao olhar. Então, não há padrões para a beleza e, muito menos, significa que ser bonito seja ser jovem.
O embelezamento vem da sutileza, do realce às características individuais. Quando o médico sabe usar da sua técnica, com um pouco de arte e conhecimento sobre morfopsicologia humana, não tem como dar errado.
O problema é que hoje a harmonização se banalizou, assim como muitos profissionais que a desempenham.
O que ninguém pode negar é que a melhor maneira de cuidar da aparência é com a prevenção.
Gerenciar o envelhecimento permite que se tenha um resultado estético muito mais elegante visualmente. Não é sobre evitar a passagem dos anos, mas sim como receber esses anos da melhor forma possível, na melhor versão.
Seguir os cuidados constantes com um profissional que tenha um adequado senso estético e alinhe suas expectativas, certamente é a forma mais interessante de estar de bem com o espelho.
E quando gostamos de como estamos, ressoamos a quem estiver conosco uma vida mais alegre e um humor mais leve, o que, comprovadamente, leva à longevidade.