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VÍDEO: Monique Evans e Rita Cadillac denunciam golpista que atuou em São José dos Campos, São Paulo e Rio de Janeiro

Valdemir Oliveira dos Santos Júnior, conhecido como Júnior Pacheco, é acusado de calote, falsidade ideológica, estelionato amoroso e extorsão

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Valdemir Oliveira dos Santos Júnior, conhecido como Júnior Pacheco é acusado de golpes em SP, RJ e São José dos Campos (SP). (Foto: Reprodução)

Valdemir Oliveira dos Santos Júnior, de 34 anos, mais conhecido como Júnior Pacheco, virou alvo da polícia após uma série de denúncias contra ele.

Natural de Barreiras (BA), Valdemir, que possui mais de 90 mil seguidores no Instagram, atuou durante um tempo em São José dos Campos, interior de São Paulo. Lá, ele teria praticado vários golpes como estelionato, por exemplo. Ele se apresentava como designer de interiores e se “vendia” nas redes sociais como uma pessoa rica, com fotos em lugares atraentes, bonitos e chiques. Isso tudo para atrair os olhares de possíveis vítimas, o que aconteceu.

Segundo uma publicação da Folha de S. Paulo, várias pessoas se apresentaram como vítimas de Valdemir. Um rapaz teria sido abordado no elevado Presidente João Goulart, o Minhocão. Com um poder de persuasão, o suposto golpista teria trocado mensagens e marcado um jantar com o homem. No restaurante, o suspeito consumiu bebendo, comendo e em um determinado momento disse que iria ao banheiro, fugindo sem deixar pistas e, após isso, bloqueado o rapaz, que teve que arcar com a conta do restaurante sozinho.

“Amigo” de artistas

Se passando por designer de interiores, Valdemir se aproximou de diversos artistas. Ele criou um canal no YouTube intitulado “Porta Aberta” onde entrevistava personalidades, entre elas, está Roberta Miranda. Ela chegou a receber o suspeito em sua casa para uma entrevista e se referiu ao mesmo como “um amigo”.

“Meu amigo, um cara que eu admiro muito”, disse Roberta à época.

Além da cantora, outros artistas se deixaram envolver por Valdemir. Henri Castelli, Nicole Bahls, Rita Cadillac, Jojo Todynho, Monique Evans entre outros, também se aproximaram do suposto golpista até descobrirem que algo não estava certo.

Monique Evans, por exemplo, fez uma denúncia contra Valdemir depois que ele usou o nome da esposa dela, a DJ Cacá Werneck. Eles se conheceram há alguns anos, ainda quando Valdemir atuava em São José dos Campos. Então, foi feito um convite e a DJ foi tocar em sua festa de aniversário. Na ocasião, uma foto foi registrada dos três juntos.

“Depois disso [do trabalho que a Cacá fez como DJ na festa de aniversário de Valdemir] ele aprontou um monte, a gente soube de um monte de história dele e ele foi até preso”, disse Monique em um vídeo nas redes sociais.

A DJ Cacá Werneck cria cachorros da raça Lulu da Pomerânia. Ela é conhecida no meio canino no Rio de Janeiro. Monique disse que Valdemir começou usar o nome da DJ para dar golpes.

“Ele pega o cachorrinho, diz que vai fazer o PIX no dia seguinte e não faz e está usando o nome da Cacá, a foto da Cacá e de outros artistas também porque ele já trabalhou com muitos artistas”, disse Monique.

Jojo Todynho e Valdemir Oliveira dos Santos Júnior, o Júnior Pacheco, durante festa de aniversário dele em São José dos Campos (SP). (Foto: Reprodução)

A coluna entrou em contato com Rita Cadillac, que também falou que Valdemir usou o nome dela no bairro Santa Cecília em São Paulo.

“Ele aprontou aqui, tanto [na loja de] pet, floricultura, salão [de beleza] e vários lugares aqui e usando meu nome”, contou a artista. O tipo de golpe era sempre o mesmo como problemas no cartão e erro no PIX, afirmando ter agendado pagamento que nunca foram feitos.

Em um salão de cabeleireiros em São Paulo, Valdemir teria fugido sem pagar uma conta de R$450. Na floricultura citada por Rita Cadillac, o prejuízo foi de R$150. Em uma papelaria nos Campos Elíseos, o golpe foi de R$350.

Valdemir ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. (Foto: Reprodução)

Garotos de programa

Garotos de programas caíram no golpe e foram vítimas de Valdemir. Depois de contratar serviços sexuais, ele utilizava a mesma desculpa: problemas no cartão. E nunca pagou.

Investigação

A coluna entrou em contato com a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) para mais informações sobre o caso. A SSP informou que há registros de ocorrências em relação ao suspeito. Veja a nota abaixo enviada para a coluna na tarde deste sábado (27).

“O caso foi registrado no 2º Distrito Policial (Bom Retiro), onde a vítima foi orientada quanto ao prazo legal de seis meses para oferecer representação criminal. Outro registro de estelionato relacionado ao suspeito mencionado é investigado por meio de um inquérito policial instaurado pelo 91º Distrito Policial (Ceasa). A equipe da unidade segue empenhada em diligências para o completo esclarecimento dos fatos”, diz a nota.

VEJA O VÍDEO DA DENÚNCIA DE MONIQUE EVANS:

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