Os apresentadores Otávio Mesquita (65) e Astrid Fontenelle (63) estiveram no lançamento do livro do Boni nesta terça-feira (20) em São Paulo. Durante uma entrevista para este colunista, Mesquita colocou Astrid em uma situação delicada. Eles não se falavam há um certo tempo por divergências políticas e questionados se houve uma briga, o apresentador explicou.

“Nós não brigamos. Eu namorei com ela há uns 25 anos, 30, 35”, iniciou Mesquita, mas Astrid interrompeu.

“Aí depois virou um bolsominion horroroso”. Irreverente ou indelicado, Mesquita soltou outra.

“Esquece política, porque eu sou um político, sou um deputado sexual”, brincou Otávio.

Namoro

Otávio Mesquita contou que teve um romance com Astrid no passado.

“Quando a gente se conheceu, a gente namorou. É oficial né ? Posso falar?”, perguntou o apresentador para Astrid, que devolveu: “A gente não namorou, a gente ficou”.

Durante a entrevista, Otávio Mesquita pediu as imagens para este colunista para exibir em seu programa “Operação Mesquita”, no SBT. Astrid, sem perder o bom humor e a oportunidade, disparou: “Ah, ele ainda chupa as imagens dos outros”.Não deixando passar, Otávio disse em tom malicioso: “Chupa? Você falou que eu chupo a imagem?”. A apresentadora, devolveu: “Depois de velho as pessoas ficam assim, mas ele sempre foi. Tinha essas piadinhas de quinta série, sabe?”, disparou.

O apresentador, sem querer entrar em assunto sobre política, disse que houve uma “discussão que não vem ao caso” entre eles. Mais uma vez Astrid interrompeu: “Vem ao caso sim!”. Otávio pediu para esquecer o tema.

Nessa discussão se namorou ou não, o fato é que os dois tiveram um envolvimento no passado, e Mesquita insiste em falar que é namoro, mesmo sendo desmentido pela apresentadora na própria cara.

Bloqueado

Astrid Fontenelle disse que não houve briga mas que preferiu se afastar pela posição política de Otávio Mesquita, uma vez que ela não concordava com as ideias do apresentador.

“Eu não briguei, eu apenas desconectei para não brigar, para não discutir onde eu via que não ia existir alguma coisa que ele mostrasse o caminho errado que ele estava trilhando, porque na minha opinião o caminho foi errado. Eu acho, por exemplo, que se a gente não tivesse aquele governo [Bolsonaro] no momento da pandemia, a gente não teria aquele número de mortos”, explicou.

A apresentadora deu outros exemplos para justificar sua posição.

“Eu tenho dezenas de amigos gays, um governo homofóbico. Eu tenho centenas de amigos pretos, um filho preto, um governo racista. Então, para mim era muito difícil, e se as pessoas que não quiseram dialogar ou que levavam na brincadeira, assim como ele [ela indica Otávio Mesquita], eu desconectei de algumas pessoas”.

Astrid finalizou dizendo que desconectar foi importante para sua saúde mental.

“Eu sempre falei muito em saúde mental, muito. A minha vida inteira na televisão eu falava assim: ‘eu acho que o governo devia ter subsídio para terapia’, e continuo achando”.

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