A noite desta quarta-feira (19) foi movimentada em Caçapava, interior de São Paulo. Isso porque o cantor Michel Teló foi a atração do maior São João do Vale do Paraíba. Com milhares de pessoas, o show foi um sucesso e teve até participação especial. O cantor Eduardo Mangga, que é de Caçapava, foi convidado para cantar ao lado do astro sertanejo.

Antes do show, a coluna conversou com Michel Teló, que falou da satisfação de estar na região mais uma vez.

“Essa região aqui me acolhe muito bem, já faz um bom tempo, desde o tempo que cantava no ‘Tradição’, desde a época dos bailes, então sempre acolhido com muito carinho. Feliz em estar podendo volta, ainda mais numa festa tão bonita como essa”, disse.

Família

O cantor disse que com a agenda de shows, ele se organiza para tentar encontrar a família, a esposa Thais Fersoza e os filhos Melinda e Teodoro.

“Nos últimos anos eu tenho me organizado mais para estar com a minha turminha. Agora, por exemplo, essa semana, hoje começa uma pegada de shows aí que eu só vou parar no dia 30. Eu volto de madrugada, a gente dá um jeito de tomar café da manhã com as crianças, buscar eles no colégio e aí já vou para o show amanhã de novo. Eu tento voltar para a casa”, contou o cantor.

“Nos últimos anos eu tenho me organizado mais para estar com a minha turminha” (Michel Teló)

Segundo Teló, a ausência não é algo permanente.

“Não é sempre assim, essa época de julho que é mais puxada, junho, julho, que é uma época de São João, que é mais puxada, mas eu sempre administro a agenda para estar presente porque eu gosto de estar com eles”, afirmou.

Sertanejo raiz

A música sertaneja se consolidou ao longo dos anos e hoje é um gênero muito forte na indústria musical, sobretudo o sertanejo dito universitário, com a utilização sintetizadores e guitarras elétricas, o que modernizou até com elementos do pop.

“O sertanejo raiz vai ser sempre necessário, é a nossa cultura né?” (Michel Teló)

Para Michel Teló, o sertanejo raiz nunca perderá espaço, mesmo com essa modernidade.

“O sertanejo raiz vai ser sempre necessário, é a nossa cultura né? Poder falar de música sertaneja, eu gosto muito, sou um apaixonado pela música caipira, então vai sempre estar na nossa raiz”, concluiu.

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